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25 de jun. de 2014

Famosos Di Motoca - Mateus Carrieri


Esta semana a equipe do Di Motoca foi gentilmente recebida pelo ator Mateus Carrieri. Apaixonado por motos desde criança, começou com uma TT 125, comprada logo com o primeiro salário como ator e não parou mais. Hoje entre uma apresentação, um ensaio e uma gravação, na vida corrida da profissão, pilota essa HD Heritage altamente customizada, linda de morrer (veja mais detalhes técnicos dela abaixo). Segue a entrevista!

Di Motoca: Mateus, fala como começou sua paixão por motos, com que idade você começou a pilotar?
Mateus Carrieri: Desde criança sempre tive o sonho de ter motocicleta, mas meus pais nunca deixaram. Eu tinha essa vontade. Assistia Mad Max, ficava louco, mas não tinha jeito, em casa era maior jogo duro. Aí fui morar no Rio (de Janeiro), com 17 anos fazer minha primeira novela, na Globo, tinha um salário legal, morava sozinho, não deu outra: comprei minha primeira moto, uma TT 125
(essa não é a moto do Mateus, só pra ilustrar!)

Eu não sabia andar de moto. Aprendi a andar naquela TTzinha. Aí, seis meses depois comprei uma DT 180. Depois, quando fiz 18 anos tirei a carta e não parei mais. Fui subindo de cinlindrada e a paixão crescendo, aquela coisa de espírito de liberdade, ir para qualquer canto, não ter aquela coisa claustrofóbica do carro. 

DM: Então você usa a moto no dia-a-dia?
MC: Uso. Vou trabalhar de moto, vou para o teatro, estúdio, fazer minhas coisas, tudo de moto. Pego o carro raramente quando vou sair com as crianças e a família.

DM: E o que é a moto para você hoje? Não é só seu meio de transporte?
MC: Além de ser meio de transporte, como eu gosto de customizar, de mexer nas características da moto, virou uma higiene mental, um hobby. É o que me relaxa, procurar novidades, ver o que estão fazendo nas motos, o que eu posso fazer na minha moto

DM: Você já interpretou algum personagem motocilista?
MC: Já, já sim. Na novela "Os Imigrantes" eu andava de Lambretta, era ambientada nos anos 50, no SBT, em "Jogo do Amor" eu usava uma CB-400.

DM: Vc faz parte de algum motoclube?
MC: Não. Eu não viajo muito por causa do teatro, estou emendando uma peça na outra. Adoraria, mas relamente não dá. Eu conheço a galera de moto clube, do Rogue, da Harley, mas não consigo ir nos passeios por causa do teatro.

DM: E por falar em teatro, fala um pouco do seu projeto atual.
MC: Estou no teatro do SESC com a peça "Nossa Cidade" de Thorton Wilder, sob a direção de Antunes Filho, peça que ganhou o prêmio Shell de direção. (Nosso editor Claudio "Coscobeu" foi assistir a peça e adorou! Recomendadíssima!)

Mateus Carrieri falou também das modificações que fez na sua Heritage:

"A moto é uma Heritage 2008, comprei zero, com 500km eu já fiz a customização. Está com 18 mil km agora. Troquei comando e varetas, coloquei Andrews, coloquei um Thundermax, que é um módulo de injeção bem moderno, então ela ficou com um torque mais forte. As ponteiras, escapamentos, riders, são todas peças exclusivas, feitas em latão no torno, não tem duas iguais. É uma moto bem nova, com mecânica impecável e muito exclusiva!"





Curtiu a moto? Já se imaginou montado nessa moto? A boa notícia é que ela pode ser sua! Mateus Carrieri quer investir e customizar uma Café Racer agora e colocou essa jóia à venda! Entre em contato conosco para saber mais detalhes!

Para ir ao teatro, ao cinema ou até mesmo para correr para casa e não perder o último capítulo da novela, vamos sempre Di Motoca!









6 de jun. de 2014

Entrevista - Fernando Aranha, do MC "100 pressa" de Blumenau-SC

Fala Pessoal, beleza? Pra tirar as nossas dúvidas, hoje temos a entrevista com o Fernando Aranha, do motoclube "100 Pressa " de Blumenau-SC e administrador do grupo "Eu Amo Meu Colete" no Facebook, que já conta com mais de 3mil membros (link). Nessa entrevista, nós perguntamos sobre os Motoclubes, confira abaixo!



1-     Muita gente acha que Motoclubes são um monte de gente em roupa de couro andando junto e tomando cerveja. Fernando, explica pra gente que está de fora: O que é um Motoclube?

Moto Clube são grupos de pessoas constituídos e regidos por um estatuto, onde há regras que determinam as posições hierárquicas dos membros, a cobrança de mensalidade para manutenção e demais necessidades, o respeito, o direito e a relação de camaradagem com os componentes, assim como a socialização com as demais irmandades e etc. Um Moto Clube é composto por amigos que se tornam uma família. No Brasil, Moto Clube existe desde o final dos anos 1920. Porem da década de 1990 pra cá, é que se tornou mais comum esta expressão, onde com advento da fácil aquisição de motos “nasceram” muitos MCs, cada um com a sua história. Na verdade alguns usam vestimentas em couro, acompanhado de um colete que para muitos de nós assim como eu, chama-o de segunda pele. Após a sua admissão ao clube/grupo, passará por um período de adaptação e aprendizagem para só então, se aceito, se tornar um full patch, ou seja, colete fechado. É uma conquista, onde terá o direito de ostentar com respeito, as cores, e o brasão do seu MC.     

2-     Fora as atividades de passeio e lazer, o que mais faz um MC? Há atividades beneficentes?

Alguns MCs se reúnem semanalmente, outros uma vez por mês para se confraternizar na própria sede do clube ou um local pré-definido tanto comercial quanto em uma residência de um componente. Um moto Clube não se restringe a somente passeios de moto. Não obstante, a filantropia é comum em muitos, pois promovem arrecadação de donativos, como alimentos e agasalhos, Papai Noel motociclista, organizam eventos onde destinam uma quantia da arrecadação a uma entidade assistencial, dentre tantas outras atividades.       

3-     Como é normalmente o processo de aceitação de um novo membro num MC? Como foi que você foi Coletado?

Ai você tocou num ponto forte, pois hoje em dia a entrada de novas pessoas num MC depende muito de qual será o Moto Clube. Há aqueles que são convidados e os se convidam para fazer parte. Entretanto, o que se tem que atentar é quem está interessado, se já tem uma história no motociclismo, já rodou um dia sendo coletado, se é a primeira vez numa moto e se realmente quer ser e nunca ter, se é que me entende. O que não se pode aceitar é deixar o moto clubismo virar desordem, banalizar, onde qualquer um, sem o devido preparo, da noite para o dia se intitula motociclista. Existe Moto Clube só para homens, porem no mundo globalizado e com a mulher em busca da liberdade sobre duas rodas, muitas delas deixaram de serem garupas e passaram a criar seu próprio MC e, em alguns casos só mulher participa. Inclusive aqui em SC existe anualmente um moto passeio exclusivo para elas, onde homem não entra.
Eu tive o meu colete fechado, após passar por um bom período de adaptação, conheci bem os integrantes do MC, participei de muitos eventos, das reuniões semanais do grupo e o mais importante; aceitei e fui aceito pelos diretores e pelo presidente fundador, o qual é o meu padrinho de MC.   

4-     Há necessidade de ter um tipo de moto específica pra fazer parte de um MC?

Não se tem como via de regra isso, mas alguns adotam a partir de certa cilindrada pra quem quer fazer parte do MC. Pode-se rodar com uma moto de baixa cilindrada pelo mundo todo. O problema é quando se participa de um grupo de motociclistas onde a maioria delas é de média e/ou grande cilindrada, aí fica difícil acompanhar, tornando o comboio mais lento. Tudo é uma questão de prazer, hoje a facilidade para se adquirir uma moto de maior porte e potencia esta a disposição daqueles que sonham em ser como muitos de nós, motociclistas. Toda via o mais importante é sem dúvidas, ter o espírito motociclístico.         

5-     Você pode contar pra gente algum caso curioso ou engraçado que tenha à ver com um Motoclube?
Um caso atípico e engraçado ocorreu em 2009 quando fomos viajar, e numa das paradas em um posto de combustível, abastecemos as motos, tomamos um café, alguns foram para o banheiro e na hora de sair, todos novamente se equiparam, pegamos as motos e saímos. Rodamos uns 3 quilômetros quando um colega notou a ausência da “garupapatroa” de um de nós, ele buzinou, paramos no acostamento. Resumo, a esposa tinha ficado no posto, estava no WC quando saímos e nem ele nem nós notamos que ela não estava presente. Imagina o soco no rim que ele levou depois quando saímos novamente....rsrs.  

Obrigado Aranha! E nos vemos por aí "Di Motoca!"